Fiona Onasanya, ex-deputada do partido trabalhista, enviou um email à empresa norte-americana a questionar a utilização da imagem de um macaco na caixa de cereais de chocolate Choco Krispies, em contraponto com a imagem de três crianças brancas na caixa de cereais Rice Krispies.
"Têm a mesma composição (exceto que os CP's [Coco Pops] são castanhos e sabem a chocolate)…", escreveu no Twitter, dando a entender que se tratava de uma questão de racismo.
@KelloggsUK, as you are yet to reply to my email – Coco Pops and Rice Krispies have the same compòsition (except for the fact CP's are brown and chocolate flavoured)… so I was wondering why Rice Krispies have three white boys representing the brand and Coco Pops have a monkey?
— Fiona Onasanya (@Fiona_Onasanya) June 15, 2020
A marca reagiu e um porta-voz da Kellogg’s explicou à imprensa inglesa que a mascote do macaco foi criada na década de 80 como uma "personalidade lúdica" da marca.
"Não toleramos discriminação e acreditamos que pessoas de todas as raças, géneros, origens, orientação sexual, religiões, capacidades e crenças devem ser tratadas com a máxima dignidade e respeito", sublinhou.
Sublinhe-se que estas acusações de racismo, que não são as primeiras feitas à marca, surgem num momento de em que um pouco por todo o mundo se tem assistido a manifestações contra o racismo, na sequência da morte de George Floyd, um cidadão afo-americano que morreu depois de um polícia ter pressionado o pescoço com o joelho durante mais de oito minutos.