A Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, já iniciou o processo de recrutamento internacional de um novo diretor do museu, anunciou esta semana a instituição. A curadora britânica Penelope Curtis termina o mandato de cinco anos a 1 de agosto, e será assim substituída no cargo.
O processo de recrutamento que já arrancou vai selecionar um novo diretor que tenha como objetivos valorizar a coleção de arte de Calouste Gulbenkian, promover uma abordagem contemporânea e experimental e dar espaço a jovens artistas.
Penelope Curtis não cortará imediatamente laços com a instituição, um vez que continuará como curadora da exposição Esculturas Infinitas – que, depois do Beaux-Arts de Paris, abrirá ao público a 17 de setembro – até janeiro do próximo ano. Depois, vai rumar ao Centre for Advanced Study in the Visual Arts da National Gallery of Art, em Washington, Estados Unidos, como professora convidada, assumindo funções na primavera de 2022, refere a Gulbenkian no mesmo comunicado.
«No decurso da sua direção, Penelope Curtis implementou a orientação do Conselho de Administração de unir as duas Coleções do Museu, deixando uma marca na promoção de diálogos entre a Coleção do Fundador e a Coleção Moderna, e trazendo novas leituras sobre as coleções», acrescenta a nota, sublinhando que Curtis foi «responsável pela primeira apresentação museológica da Coleção Moderna enquadrada no contexto político e cultural português, a partir de documentos da Biblioteca de Arte e Arquivos da Fundação».