Depois de o Governo publicar a lista das 578 escolas onde vai ser retirado amianto, a associação ambientalista Zero e o Movimento Escolas Sem Amianto (MESA) dizem ter “muitas reticências quanto aos valores a aplicar”. Em comunicado conjunto, as associações explicam que duvidam que os 60 milhões de euros anunciados pelo Governo esta semana para a remoção do amianto das escolas sejam suficientes.
Todas as escolas estão incluídas?
Além de as verbas poderem não ser suficientes, a Zero e o MESA duvidam também “que todas as escolas com amianto estejam incluídas e que seja possível terminar as obras a tempo do início do novo ano letivo”. André Julião, coordenador do MESA, referiu que a decisão da tutela “é uma boa notícia e é o resultado de uma luta de mais de ano e meio”. No entanto, persistem as dúvidas também sobre “o estado de degradação de algumas”.
Degradação dos materiais
ambém em comunicado, Íria Roriz Madeira, membro da Zero, explica que uma vez que passaram 30 anos desde a colocação dos materiais de amianto, “dificilmente temos situações em que os materiais estejam em bom estado”, o que significa que existe libertação de fibras de amianto que, “quando inaladas, representam um risco para a saúde humana”.