Sacha Baron Cohen vestiu-se a rigor, de chapéu, jardineiras, barba e cabelo falsos, e infiltrou-se num comício, no sábado passado em Olympia, no estado de Washington, organizado pelo Washington Three Percenters, um movimento com ligações à extrema-direita.
Conhecido por criar e desempenhar personagens excêntricas e controversas como Ali G e Borat, Sacha Baron Cohen desta vez decidiu fingir ser um cantor country racista.
O ator terá contactado os organizadores do evento e ofereceu-se para pagar os custos com a montagem do palco e com o sistema de som em troca de o deixarem atuar.
Já em palco Baron Cohen interpretou uma canção onde sugeria que o antigo Presidente Barack Obama fosse injetado com "o vírus da China".
“Obama, o que vamos fazer? Injetá-lo com a gripe de Wuhan. Hillary Clinton, o que vamos fazer? Prendê-la como costumávamos fazer. (…) Dr. Fauci, o que vamos fazer? Injetá-lo com a gripe de Wuhan. OMS, o que vamos fazer? Fazê-los em picadinho como os sauditas fazem”, cantou, enquanto pedia à plateia que o acompanhasse, o que alguns dos presentes assim o fizeram.
Entretanto, a organização apercebeu-se da siatuação e tentou expulsar o ator do palco, o que inicialmente não conseguiu devido aos seguranças com que Baron Cohen se fez acompanhar.
Mais tarde, já depois de ter sáido do palco regressou ao evento, encarnando uma nova personagem.
Fez-se passar por um jornalista que queria ouvir os presentes sobre o que se tinha passado.