Estudo “parece demonstrar” que não há relação entre transporte ferroviário e surto pandémico

Marcelo anunciou que esta foi a última reunião entre políticos e especialistas no Infarmed.

Estudo “parece demonstrar” que não há relação entre transporte ferroviário e surto pandémico

Terminou a reunião no Infarmed com especialistas sobre a covid-19. O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, adiantou que, no encontro, “foi apresentado um estudo” que parece demonstrar que não há relação entre o transporte ferroviário e o surto pandémico.

Em relação ao estudo sobre os transportes ferroviários, o Presidente da República falava da situação de Lisboa e Vale do Tejo. “ A coabitação e a convivência social são os principais fatores de propagação do surto”, disse.

Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou ainda que o “tempo mediano de internamento é de 10-11 dias no internamento geral”.

Em relação as reuniões com especialistas, Marcelo sublinhou que “valeu a pena” e agradeceu o momento de debate aberto que “não aconteceu em nenhuma democracia”. Ou seja, este modelo de reuniões terminou.

“Terminamos hoje uma experiência de vários meses”, anunciou o chefe de Estado.

Questionado se o fim destas reuniões decorre das críticas ao seu modelo, o Presidente optou por destacar que se trata de “um fim do ciclo” e que haverá medidas de “maior pormenor” e mais rápidas.

Marcelo anunciou ainda que resultados sobre a eventual imunização de contactos “com a pandemia” estarão prontos no final de julho.