As temperaturas altas mantêm-se, assim como o elevado risco de incêndio para várias zonas do país – exemplos disso são os distritos de Faro, Portalegre, Castelo Branco, Guarda e Bragança, que estão em alerta máximo. Nos distritos de Castelo Branco e Évora, os termómetros podem chegar hoje aos 34 oC.
Ao final da tarde de ontem, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) avançou que os incêndios ocorridos durante o dia não foram significativos e “todas as ocorrências foram resolvidas no ataque inicial”. Um problema informático impediu a ANEPC de publicar as ocorrências durante o dia de ontem, não sendo possível localizar exatamente o sítio onde ocorreram os incêndios.
As informações disponíveis ao final do dia davam conta da mobilização de um total de 1397 bombeiros a nível nacional, sendo o Porto o distrito onde estavam mais operacionais (203) e quatro meios aéreos, distribuídos por 20 ocorrências.
No mesmo dia em que a ANEPC regista falhas na divulgação das ocorrências a nível nacional, António Costa recorreu às redes sociais para deixar o alerta sobre os incêndios. No Twitter, o primeiro-ministro escreveu que o país entrou “na fase mais crítica de risco de incêndios rurais”.
“O calor destes dias multiplica o risco e deve aumentar as cautelas por parte de todos nós”, acrescentou o governante, deixando também avisos sobre a proibição de queimadas não autorizadas. “Só com prevenção de comportamentos de risco podemos ser eficazes nesta luta”, alertou António Costa.
Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, durante o período crítico – que se verifica entre os dias 1 de julho e 30 setembro – é proibido fazer queima de amontoados sem autorização do município, assim como utilizar fogareiros e grelhadores, fumar ou “fazer qualquer tipo de lume nos espaços florestais”. Também não se pode lançar foguetes, sendo “o uso de fogo-de-artifício só permitido com autorização da câmara municipal”.