Uso de máscaras obrigatório ao ar livre? “É uma hipótese sempre em aberto”

Graça Freitas explicou, esta quarta-feira, que nem o Governo nem a Direção-Geral da Saúde têm “qualquer problema” em alargar a medida que agora vigora nos espaços fechados, mas que, para isso, “é preciso sustentabilidade científica”.

Graça Freitas admitiu, esta quarta-feira, que tanto o Governo como a Direção-Geral da Saúde (DGS) não têm "qualquer problema" em expandir o uso obrigatório de máscaras ao ar livre, alargando assim a medida tomada para os espaços fechados.

A diretora-geral da Saúde frisou, no entanto, que, para isso acontecer "é preciso sustentabilidade científica". A resposta surgiu depois de ser questionada pelos jornalistas presentes na conferência de imprensa. A medida é "uma hipótese sempre em aberto", garantiu a responsável, lembrando que há um grupo de especializado a trabalhar nessa matéria.

Graça Freitas afirmou ainda que a DGS estava a avaliar o documento enviado depois de a OMS ter admitido que o novo coronavírus poderia ser trasmitido pelo ar. 

Apesar de garantir que a DGS não rejeita essa hipótese, a diretora-geral da Saúde lembrou que o contágio é mais fácil ocorrer em ambientes fechados, sem luz natural, com humidade e sem circulação de ar.