Manchester City vai, afinal, participar na Champions

O clube treinado por Pep Guardiola é então condenado a pagar 10 milhões de euros à UEFA, em vez da multa no valor de 30 milhões de euros, inicialmente decididos em fevereiro.

O Tribunal Arbitral de Desportodecidiu, esta segunda-feira, deixar o Manchester City participar nas competições europeias, depois de a UEFA ter condenado o clube a dois anos de de suspensão por violar as regras do fair-play financeiro.

O clube treinado por Pep Guardiola é então condenado a pagar 10 milhões de euros à UEFA, em vez da multa no valor de 30 milhões de euros, inicialmente decididos em fevereiro.

Nesse mês, a UEFA baniu os 'citizens' após fechar o processo, concluindo que existiam "quebras significativas" das leis do 'fair-play' financeiro estabelecidas pelo organismo de cúpula do futebol europeu, nomeadamente através da sobrevalorização das receitas de patrocínios entre 2012 e 2016.

A investigação teve início o ano passado, em março, tendo por uma base uma série de documentos publicados pelo Football Leaks, do português Rui Pinto, entretanto detido em Portugal. Os documentos foram divulgados pela pela revista alemã Der Spiegel em novembro de 2018.

Entre os documentos e correspondência eletrónica estavam provas de como o dono dos 'citizens', Mansour Bin Zayed Al Nahyan, da família no poder em Abu Dhabi, financiava grande parte do acordo anual de patrocínio com a companhia aérea Etihad. Segundo os documentos, oito milhões de euros vieram diretamente da Etihad na temporada de 2015/16, uma das abrangidas pela investigação, com o resto a chegar do Abu Dhabi United Group, a empresa que detém o City, fugindo assim o clubve às regras implementadas sobre o máximo que um dono pode investir na equipa, camuflando-as de receitas com patrocínios.

Este é o segundo processo do género a envolver o clube, que, em 2014, foi multado no valor de 60 milhões de euros.