António Costa ofereceu, esta sexta-feira, máscaras de proteção confecionadas em Portugal aos líderes europeus. A oferta foi feita no início da primeira cimeira presencial, em Bruxelas, desde que a propagação da covid-19 teve início na Europa.
As prendas, máscaras produzidas por seis empresas portuguesas e certificadas pelo centro tecnológico Citeve, foram oferecidas aos líderes europeus em caixas de cortiça. Para além de máscaras personalizadas, com galos de Barcelos, por exemplo, cada líder europeu recebeu máscaras brancas com o seu nome e respetiva bandeira inscritos.
No mesmo dia em que os líderes europeus se voltam reunir, também António Costa celebra uma data especial. O primeiro-ministro celebra, esta sexta-feira, o seu 59.º aniversário. O chefe do Executivo português não é, no entanto, o único a celebrar o aniversário. Também Angela Merkel nasceu a 17 de julho, ainda que uns anos antes de Costa. A Chaceler alemã celebra hoje 66 anos.
O assunto do aniversário não ficou pela troca de prendas já que, depois de Charles Michel dar as boas vindas ao novo presidente irlandês, Michel Martin, que se estreia nas cimeiras, e felicitar o chefe do Governo croata, Andrej Plenkovic, pela reeleição, Costa e Merkel foram parabenizados pelo Presidente do Conselho Europeu.
A última cimeira presencial aconteceu em fevereiro. Hoje, os 27 líderes europeus tentarão terminar um compromisso em torno do plano de relançamento da economia europeia, que devido à pandemia de covid-19 ficou fragilizada. Segundo as estimativas da Comissão Euopeia, haverá uma contração do Produto Interno Bruto da UE na ordem dos 8,7%.
António Costa reiterou hoje o desejo de um "acordo rápido" em torno da proposta de relançamento da economia europeia e considerou que a proposta em cima da mesa era "excelente", uma ideia com que alguns países não concordam. "Nós temos uma excelente proposta da Comissão. O presidente do Conselho fez um grande trabalho para acomodar as diferentes críticas dos diferentes Estados-membros. Agora, cabe ao Conselho não adiar, não perder tempo, e tomar as decisões que rapidamente são necessárias para responder àquilo que é a urgência para a economia, para o emprego, para a recuperação económica da Europa", declarou o primeiro-ministro, afirmando que Portugal está pronto a aprovar a atual proposta.