Lisboa e Vale do Tejo. Dois terços dos surtos de covid-19 na região foram registados na AML

Na mesma conferência de imprensa, o ministro da Administração Interna afirmou ainda que nos cinco municípios da AML que têm freguesias em situação de calamidade o fator R varia entre os 0,7 e os 0,8

O ministro da Administração Interna disse, esta segunda-feira, que cerca de dois terços dos 119 surtos ativos de covid-19 na região de Lisboa e Vale do Tejo estão registados na Área Metropolitana de Lisboa (AML), o que significa que cerca de 79 dos 119 surtos se encontram nesta área.

A informação surgiu depois de ter sido questionado, no final de uma reunião de acompanhamento da "estratégia de prevenção e controlo da covid-19 na Área Metropolitana de Lisboa", com Governo e autarcas.

Na mesma conferência de imprensa, o ministro da Administração Interna afirmou ainda que nos cinco municípios da AML que têm freguesias em situação de calamidade o fator R varia entre os 0,7 e os 0,8.

"Cada novo caso tem uma capacidade de infeção, de propagação da doença, inferior a um", sublinhou o governante.

Eduardo Cabrita afirmou ainda que “não há hoje razões para distinguir” os cinco municípios em questão, admitindo assim que, as 19 freguesias passama  estado de contingência, tal como a restante AML.

"Há uma redução do número de casos, quer dos casos ativos, quer dos novos casos em todos os cinco municípios", enfatizou, sublinhando ainda uma "estabilização de casos muito significativa em Sintra e na Amadora".