Nos primeiros seis meses deste ano, o Porto de Leixões bateu recordes ao exportar 2,7 milhões de toneladas de mercadoria, valor que representa um crescimento de 4,2% face ao período homólogo, avançou a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL).
Produtos refinados, ferro e aço, papel e cartão, e pedra foram os tipos de carga mais exportada. Em contentores, foi movimentada mais de 3,5 milhões de toneladas de mercadoria, o que representa um crescimento acumulado de 3,4% em comparação com o período homólogo do ano anterior.
“Ficámos muito satisfeitos por percebermos que, apesar da conjuntura atual, inevitavelmente marcada pela paralisação gerada pela covid-19 e pelo consequente abrandamento da indústria e comércio mundial, a economia regional continuou a servirse da nossa infraestrutura portuária para manter o dinamismo possível”, afirma a APDL.
Em comunicado a APDL avança ainda que “o primeiro semestre deste ano, marcado pela pandemia da Covid-19, foi, apesar destes ganhos, marcado pelo decréscimo de mais de 5,6% na movimentação total de carga no Porto de Leixões, traduzindo-se em cerca de 9 milhões de toneladas de mercadoria movimentada, durante este período, na infraestrutura portuária”.
A maior queda foi verificada nos graneis líquidos com menos 15,8% devido à paragem parcial da refinaria da Galp. A carga roll-on/roll-off, que embarca e desembarca sobre de rodas, reduziu 7%, os granéis sólidos reduziram-se 1,3% e a carga fracionada registou um decréscimo de 4,4%.
A APDL relembra que o conjunto dos portos portugueses registaram uma quebra de 9,3% na movimentação de carga até maio, em comparação com o período homólogo do ano anterior, de acordo com os dados divulgados pela Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT).