A Assembleia da República tem um funcionário parlamentar que testou positivo para a Covid-19 na passada sexta-feira. A informação foi avançada pela Lusa e confirmada pelo i junto dos serviços da secretaria-geral do Parlamento. “Confirma-se que um assistente operacional parlamentar fez um teste, que apresentou resultado positivo, adiantou ao i a secretaria-geral do Parlamento, acrescentando que o “ Gabinete Médico e de Enfermagem, depois de contactar o SNS24, aconselhou que o funcionário fosse para casa, o que foi imediatamente determinado pelo Secretário-Geral [Albino de Azevedo Soares].
Os serviços do Parlamento identificaram, entretanto, que seis assistentes operacionais estiveram em contacto com o funcionário infetado e “foram imediatamente dispensados do serviço e colocados em quarentena”. Além do isolamento profilático, os seis funcionários “serão sujeitos a teste entre o 7º e o 8º dia”, após o diagnóstico do primeiro caso na ‘Casa da Democracia’. De realçar que a última sessão plenária realizou-se precisamente na passada sexta-feira, dia 24, a data em que este caso foi identificado.
Questionada pelo i sobre se o assistente operacional, diagnosticado com o novo coronavírus, tem acesso ( ou presta serviço) na Sala da Sessões ( onde os deputados se reúnem), a secretaria-geral do Parlamento esclareceu: “Não. Prestava serviço numa sala de ligação entre os dois edifícios da Assembleia da República”. Ou seja, o funcionário presta serviço num espaço entre o denominado Edifício Novo ( contíguo ao Palácio) e o Palácio onde está o Hemiciclo. Esta pergunta impunha-se, uma vez que, se o caso tivesse sido detetado entre a equipa de funcionários que presta apoio direto à Sala das Sessões, os deputados teriam de ser informados (via -email) para estarem atentos e vigilantes.
De realçar que, desde o início da pandemia, o Parlamento só tinha tido, oficialmente, uma situação de quarentena. Na altura, algures em março, uma funcionária esteve de férias em Itália e acabou por ficar em isolamento por precaução. Não teve qualquer sinal ou sintoma do novo coronavírus. No Parlamento, a máscara é obrigatória e os deputados só a retiram para falar.