No próximo sábado, 1 de agosto, a época 2019/20 vai fechar oficialmente as portas, com o clássico entre Benfica e FC Porto, que vão disputar a final da Taça de Portugal, em Coimbra. Numa altura em que o campeonato já ficou integralmente concluído, começa também a dar que falar a dança das cadeiras, com destaque para o regresso de Jorge Jesus ao clube da Luz e para os recentes anúncios das contratações de Carlos Carvalhal (Sp. Braga) e Tiago Mendes (V. Guimarães). Porém, ainda poderão surgir novas mudanças, desta vez no campeão nacional FC Porto.
Sérgio Conceição já tinha dado a entender que poderia estar de saída do reino do dragão, onde conquistou dois campeonatos nos últimos três anos. Apesar de ter contrato com os azuis-e-brancos até 2021, o técnico mostrou-se recetivo a ouvir eventuais propostas de clubes estrangeiros. Por isso, Pinto da Costa já estará a estudar os possíveis sucessores de Conceição, com Bruno Lage a ser um dos nomes em carteira.
Segundo o Correio da Manhã, a “aposta em jovens é das características que mais agradam” ao líder portista – sobretudo a pensar na próxima temporada, quando, na sequência do processo no âmbito do fair play financeiro da UEFA, o FC Porto terá de apostar na formação. O CM lembra ainda que Lage pode ser “uma boa oportunidade de negócio”, já que os dragões poderão pagar “um salário inferior a um milhão de euros líquidos por época, uma vez que a diferença até esse valor seria paga pelo Benfica, como estipula o acordo (sem cláusula antirrivais) entre técnico e águias quando este deixou a Luz”.
Recorde-se que após a saída de Bruno Lage do Benfica, Pinto da Costa elogiou o treinador num artigo de opinião na revista Dragões. No texto, o dirigente dos azuis-e-brancos atacou ainda Luís Filipe Vieira pela forma como o treinador foi afastado do clube da Luz. “Não é aceitável que profissionais sérios sejam usados como bodes expiatórios de quem precisa de se salvar e coloca sempre os interesses pessoais à frente dos interesses coletivos”, podia ler-se. Nos últimos dias, Lage chegou a ser dado como garantido no Aston Villa da Premier League, mas a hipótese terá caído por terra após os adeptos terem criado uma onda de solidariedade em torno do atual treinador, Dean Smith, que perdeu o pai, steward no estádio do clube.