Desde agosto de 2014, os custos do Fundo de Resolução com o Novo Banco já somam 7876 milhões de euros. Deste total, seis mil milhões de euros vieram diretamente de empréstimos do Estado, dos quais 3900 milhões foram injetados no momento da capitalização do banco e 2100 milhões nas recapitalizações nos três anos seguintes (2017, 2018 e 2019) feitas ao abrigo do mecanismo de capital contingente.
Estes empréstimos terão de ser devolvidos pelo Fundo de Resolução ao Estado até 2046, utilizando para isso as suas receitas, que são as contribuições anuais dos bancos (incluindo a Caixa Geral de Depósitos). Em relação à restante verba injetada pelo Fundo de Resolução na instituição financeira, mais de 1200 milhões de euros foram resultado de receitas próprias, ou seja, provenientes das contribuições dos bancos, e 700 milhões de euros de um empréstimo feito em 2014 por vários bancos (o qual está a ser pago pelo fundo).
Após várias tentativas falhadas de venda, em 2017, já com o Governo PS, foi concretizada a alienação de 75% do Novo Banco ao fundo de investimento norte-americano Lone Star, ficando o Fundo de Resolução bancário com os restantes 25%. No acordo ficou previsto que o fundo pode, até 2026, injetar capital até ao limite de 3890 milhões para cobrir perdas.