A remuneração bruta mensal média por trabalhador registou um aumento de 1,6% no segundo trimestre deste ano face ao mesmo período de 2019, para os 1326 euros. No entanto o crescimento abrandou.
Os dados foram avançados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) que garante que o mesmo sucedeu com a componente regular daquela remuneração (2,6%), bem como com a remuneração base (3%), que atingiram, respetivamente, 1065 e 1005 euros.
“Em termos reais, tendo em consideração a taxa de variação do Índice de Preços do Consumidor, no mesmo período, as remunerações médias por trabalhador aumentaram 1,8% (total), 2,8% (regular) e 3,3% (base), respetivamente. Estes resultados dizem respeito a cerca 4 milhões de postos de trabalho, correspondentes a beneficiários da Segurança Social e a subscritores da Caixa Geral de Aposentações”, explica o gabinete de estatística.
Ainda segundo o INE, a dinâmica recente das remunerações médias no trimestre terminado em junho “foi significativamente influenciada pela instituição do regime de layoff simplificado”. “Efetivamente, entre as empresas que recorreram a este regime a variação nominal homóloga das remunerações médias total, regular e base situou-se, respetivamente, em -2,0%, -0,1% e +0,7%, enquanto no conjunto das restantes empresas se fixou em +5,5%, +5,5% e +5,6%, pela mesma ordem”, acrescenta ainda o INE.