Opinião. Santos Silva, Ministro dos Estrangeiros da China: Governo está nas mãos do imperialismo comunista

É triste constatar que um Ministro português – Augusto Santos Silva – aceitou desempenhar o papel de ventríloquo dos interesses chineses.

O Governo português socialista está nas mãos dos interesses do imperialismo comunista chinês. Se antes suspeitávamos, hoje sabemo-lo com elevado grau de certeza: a edição do presente fim de semana do jornal “EXPRESSO” não deixa margem para dúvidas.

É triste constatar que um Ministro português – Augusto Santos Silva – aceitou desempenhar o papel de ventríloquo dos interesses chineses. Augusto Santos Silva – que teve o descaramento de afirmar que “os chineses têm uma visão de longo prazo, enquanto os fundos americanos têm estratégias de curto prazo, em benefício próprio, e não da empresa” – portou-se mais como Ministro dos Negócios Estrangeiros da República (Pouco) Popular da China do que como Ministro dos Negócios Estrangeiros da República Portuguesa.

As suas declarações – coincidência? – reproduzem, no essencial, informação que tem sido transmitida, mais ou menos informalmente, por funcionários da Embaixada chinesa em Lisboa e tem sido a narrativa difundido pelas mais altas estruturas  do PC chinês.

Portanto, Augusto Santos Silva portou-se como um verdadeiro e empenhado funcionário da Embaixada da China em Lisboa; o Embaixador Cai Run, do Partido Comunista Chinês, e o Presidente Xi certamente estão muito agradecidos a Augusto Santos Silva…Ao que chegou Portugal!

Acresce que as declarações de Augusto Santos Silva – até para os interesses do Governo que representa – são tontas.

É uma tontaria monumental: então, Augusto Santos – na chico-espertice socialista habitual – , na sua excitação pró-chinesa, critica a “Lone Star”, tentando culpar os norte-americanos para criar uma nuvem de fumo para proteger António Costa e a efetivação sua responsabilidade política, esquece-se que quem vendeu o Novo Banco à “Lone Star” foi…o seu próprio Governo!

Foram Augusto Santos Silva, António Costa e os seus colegas de Governo que venderam o “Novo Banco” ao fundo que agora criticam…por exercer as cláusulas contratuais propostas e aceites pelo Governo de que fazem parte! Não é isto o cúmulo da hipocrisia? Não é isto o cúmulo da indecência política?

No fundo, e na verdade, Augusto Santos Silva criticou-se a ele próprio e ao Governo socialista (comunista-trotskista) a que pertence! Estamos de acordo, meu caro Ministro Augusto: o seu Governo é profundamente incompetente e tem uma política externa errante, de permanente confusão entre interesses privados e o interesse superior de Portugal. Sem dúvida! A sua autocrítica, em jeito de confissão, não poderia estar mais acertada!

Desafio-o, meu caro Ministro Santos Silva, diga um! Diga um investimento chinês que seja pensado a longo prazo. É o Clube Desportivo das Aves SAD? Ah, os chineses fizeram aí um excelente trabalho!

É a Fosun? Trabalhadores contaram-me que alguns (qualificados) andam a varrer corredores…e já foram substituídos nas suas funções por quadros da empresa estatal (comunista) chinesa…

Por outro lado, note-se que a página 12 do caderno principal do “Expresso” é uma peça descarada de contrainformação: é uma peça encomendada e ardilosamente preparada para agradar aos interesses do Partido Comunista Chinês.

Desde logo, em termos gráficos, o jornalista do referido jornal colocou o Presidente Trump, com um Marcelo com ar confuso, em plano pequeno, tendo acima de si uma grande fotografia da bandeira chinesa em frente ao Mosteiro dos Jerónimos.

 Isto é uma manobra típica de contrainformação: utilizar um pequeno detalhe –como o enquadramento das fotografias, jogando com a sua posição e dimensão – para impor (quase involuntariamente ou reflexamente) uma mensagem. A mensagem que o “Expresso” – a mando do Governo e dos interesses chineses – quer passar é clara: Portugal para os comunistas e imperialistas chineses.

O investimento chinês é muito positivo, estrutural, a pensar no futuro – enquanto que o investimento norte-americano é pernicioso, gananciosa, “capitalista selvagem”. É Augusto Santos Silva a regressar aos seus tempos maoístas, a mando dos amigos e amigalhaços especiais de António Costa.

Segundo detalhe típico de contrainformação utilizado pelo “Expresso”: pedir a opinião sobre as relações chineses e norte-americanas com Portugal a dois especialistas, cuja opinião já se conhece previamente – e se adequa perfeitamente à narrativa que se quer vender.

No caso, o jornalista foi ouvir um político-comentador socialista que já foi administrador de uma empresa chinesa em Portugal, e que está muito aborrecido com os EUA, pelo facto de o Presidente Trump ter feito pressão para inviabilizar a OPA do Partido Comunista Chinês à EDP; o outro, uma pessoa muito inteligente com especial afetividade à China e ao Oriente.

O que é verdadeiramente inadmissível e nada diplomático é o tom de Augusto Santos Silva que, basicamente, pediu ao jornalista do “Expresso” (um jornalista com qualidades, que, por alguma razão, aceitou submeter-se a este papel) que parodiasse o Embaixador dos EUA, George Glass.

Que gozasse com os serviços diplomáticos de um país nosso aliado (ao contrário da China).Mais: Augusto Santos Silva diz ao “Expresso” exatamente o contrário do que disse pessoalmente ao Embaixador George Glass – e às informações que o seu Ministério transmitiu à imprensa norte-americana, segundo nos contou um jornalista veterano que esteve em Portugal muitos anos (hoje está em Arlington, Virgínia) e que está acompanhando com grande atenção esta capitulação do Governo português aos interesses da China imperialista-comunista. Isto não é digno do terceiro mundo; isto é próprio do sexto ou sétimo mundo!

O Partido Comunista Chinês utilizou o Ministro Augusto Santos Silva e o aparelho do poder instalado (onde hoje se incluiu o “Expresso”, talvez motivado pela perspetiva de auxílio financeiro chinês ou em jeito agradecimento à subscrição de jornais pela Fosun, empresa estatal chinesa…) para responder ao Embaixador dos EUA, George Glass (que havia escrito artigo dias antes no “Público”), sem nunca darem a cara, nesta altura, por uma razão muito simples: para a China imperialista-comunista, o Porto de Sines é uma questão de vida ou de morte.

O progresso do seu projeto imperialista depende, em grande medida, da conquista de uma posição estratégica que faça a ligação entre o seu território asiático, a Europa e África, mais concretamente, a Marrocos. De facto, a China quer muito Portugal para fazer a ligação com os seus interesses estratégicos no Saara Ocidental – acordos de parceria estratégica entre o Reino de Marrocos e a China Imperialista-Comunista têm sido celebrados, prevendo a atribuição exclusiva da exploração de recursos aí existentes ao Partido Comunista Chinês.

Este será um passo decisivo para a hegemonia definitiva da China comunista-imperialista no continente africano e para a execução da rota do totalitarismo, também conhecida como “Rota da Seda”. O Governo português sabe disto e, em vez de defender o interesse nacional, tem fechado os olhos para não incomodar – claro! – o Partido Comunista Chinês e seus interesses financeiros…

Esta informação tem sido sonegada, em toda a sua extensão, aos EUA pelos seus (supostos) aliados.

 E até, aqui em Lisboa, comentadores que construíram a sua carreira à sombra de uma ligação aos serviços norte-americanos, estão servindo, ao mesmo tempo, como conselheiros pessoais do Embaixador do Partido Comunista Chinês (porque a China hoje é só o partido…), Cai Run, em negócios que envolvem a expansão dos interesses chineses em África (incluindo a questão supramencionada) do Saara Ocidental.

Há, pois, informação sonegada aos EUA – e informação que só deveria estar nos serviços dos EUA que tem sido partilhada com os chineses-comunistas e imperialistas. Felizmente, os EUA, e o Embaixador George Glass, já começam a perceber a gravidade da situação…

Caríssimas leitoras e caríssimos leitores: não se esqueçam que aqueles que dizem que o Partido Comunista Chinês nada teve que ver com a propagação do vírus (já agora: há quantos dias não ouvem uma notícia sobre a China comunista-imperialista? Pois…) – são os mesmos que hoje vão perorar, nos ecrãs televisivos, que a tragédia de Beirute foi um acidente, uma irresponsabilidade por se guardar foguetes (!) num armazém entre o 6 e o 12, numa cidade que se conhece muito bem que é Beirute…(é a nova moda nacional: toda a gente parece conhecer Beirute desde pequenino…mas nem um palavra sobre Hezbollah…incrível!).  

Será que o silêncio sobre o Hezbollah (e o seu patrão iraniano) e os fretes que o Governo português (e não só) resolveu fazer ao Partido Comunista Chinês estão relacionados?

Terá também que ver com o Acordo secreto firmado entre a China comunista-imperialista e os Ayatollahs do Irão, enquanto o Mundo luta contra o vírus?

E será que o ataque aos EUA, ao Presidente Trump e ao Embaixador George Glass está relacionado com a detenção de Alex Saab, em Cabo Verde, e sua ida para Miami, graças ao trabalho competente e empenhado da DEA e CIA?

Têm os socialistas medo de algo – há algo a esconder quanto à relação do PS com a Venezuela de Maduro, que Saab possa contar? Veremos…

Seria bom, entretanto, que Augusto Santos Silva (enquanto Ministro da República Portuguesa!) se retratasse da sua muito triste e lamentável figura!

Envergonhou Portugal – e já prejudicou a economia nacional! Vamos ver se os “fundos americanos” não acham que o Ministro Santos Silva tem uma “visão muito de curto prazo, egoísta, sempre a pensar nos seus interesses pessoais-partidários imediatos”….Esperemos que não, a bem de Portugal.

P.S – Temos muita pena que seja Augusto Santos Silva a fazer estas figuras – é público que o autor destas linhas tem estima pessoal e admiração académica pelo Ministro. Um intelectual brilhante, uma pessoa que pensa muito bem, que poderia ser um homem de Estado…acaso não se sujeitasse a fazer fretes a vida toda…Que faça fretes a Sócrates ou a Costa, ainda admitimos; embora fretes ao Partido Comunista Chinês, em prejuízo de Portugal, isso já é censurável. E inadmissível.

jlesol.naosoopiniao@sol.pt