A Sociedade Instaladora de Mercados Abastecedores (Simab) – empresa pública do grupo Parpública -, que gere as plataformas logísticas e mercados abastecedores de Lisboa, Braga, Évora e Faro, encerrou o primeiro semestre de 2020 com diminuição da dívida e reforço do resultado líquido e dos seus capitais próprios.
As contas agora divulgadas mostram um resultado líquido consolidado, antes de interesses minoritários, positivo em 2,6 milhões euros, superior ao primeiro semestre de 2019 em 165,9 mil euros (+6,8%). O EBITDA consolidado ascendeu a 6,1 milhões euros, situando-se acima do mesmo período do ano anterior em 255,1 mil euros – o que se traduz num desempenho favorável das várias empresas do grupo.
A Simab apresenta igualmente margens operacionais positivas e crescentes ao nível do EBITDA e do EBIT, respetivamente, de 71% (+3,3 pontos percentuais) e 40% (+3,7 p.p.).
O EBIT consolidado ascendeu a 3.697,4 milhões de euros, situando-se acima do período homólogo do ano anterior em 255,4 mil euros (+7,4%) e abaixo do plano de atividades e orçamento (PAO) do segundo trimestre de 2020 em 491,6 mil euros (-11,7%). Os encargos financeiros consolidados ascenderam a 203,9 mil euros, situando-se abaixo do primeiro semestre de 2019 e do PAO do segundo trimestre de 2020, respetivamente, em 47 mil euros (-18,7%) e 26,7 mil euros (-11,6%), traduzindo a redução do passivo financeiro e a melhoria nas condições de pricing.
Em relação aos capitais próprios, houve um reforço de 2,8% quando comparados com os números do ano passado, por via dos resultados líquidos obtidos nos primeiros seis meses de 2020.
A redução da dívida financeira líquida consolidada foi de 3,3 milhões de euros (-7,4%) face à que existia até final de 2019, situando-se, neste período, em cerca de 41 milhões. No segundo trimestre de 2020, o cash flow operacional gerado pelo grupo ascendeu a 4,8 milhões de euros, sendo suficiente para fazer face às atividades de investimento, que mobilizaram fluxos monetários no montante de perto de 1,4 milhões de euros.
O cash flow gerado, aliado às disponibilidades de tesouraria, permitiu fazer face às obrigações decorrentes do serviço da dívida, designadamente amortizações de capital de financiamentos de médio/longo prazo e programas de emissão de papel comercial, juros de financiamento e outros encargos, que ascenderam a 3,8 milhões de euros.