O mercado livre da eletricidade alcançou, no mês de julho, um número acumulado superior a 5,3 milhões de clientes, com um crescimento líquido de cerca de 12,1 mil clientes face ao mês anterior, o que representa um crescimento de aproximadamente 2,4% face ao mês homólogo, anunciou a ERSE.
A ERSE avança ainda que a quase totalidade dos grandes consumidores está já no mercado livre, enquanto a percentagem de domésticos representa em julho cerca de 88% do consumo total do segmento, face aos cerca de 86% registados no mês homólogo.
No que diz respeito à quota de mercado, a EDP Comercial manteve a sua posição como principal operador no mercado livre em número de clientes (77%) e em consumo (41%). No entanto, face a junho, a sua quota diminuiu 0,2 pontos percentuais (p.p.) quer em número de clientes quer em consumo.
No mesmo mês, a Iberdrola manteve a liderança no segmento de clientes industriais (23%), apresentando um aumento de 0,1 p.p. da sua quota de mercado. O segmento dos grandes consumidores passou a ser liderado pela Endesa (25%), que registou um aumento de 3,3 p.p. na sua quota face a junho de 2020.
Já o mercado livre do gás natural alcançou um número acumulado de cerca de 1,264 milhões de clientes em julho, com um crescimento líquido de cerca de 3,6 mil clientes face a junho de 2020, o que representa um crescimento de aproximadamente 2,4% face ao mês homólogo.
Neste setor, a totalidade dos grandes consumidores está já no mercado livre mas, por outro lado, a percentagem de consumo do segmento de clientes industrias no ML representa no mês de julho cerca de 96% do consumo total do segmento.
Em termos de quota de mercado, a Galp manteve a sua posição como principal operador no mercado livre em consumo (60%), enquanto a EDP Comercial manteve a sua posição de liderança em número de clientes (52%), apesar da quebra registada desde julho de 2019.
A Galp manteve também a sua liderança nos segmentos de clientes industriais (54%), mantendo a sua quota inalterada relativamente ao mês precedente, e no segmento dos grandes consumidores (64%), registando uma redução de quota em 0,2 p.p..
A EDP mantém a liderança no segmento das PME (49%) e no segmento residencial (52%), apresentando uma redução da sua quota em ambos os segmentos, de 0,1 p.p. e 0,6 p.p., respetivamente.