Opinião. Operação “Salvar Espanha”: Presidente Trump e Rei Emérito Juan Carlos estão em contacto. O que vem aí?

Convém relembrar que o Rei Emérito Juan Carlos I normalizou e potenciou historicamente as relações com o Reino de Marrocos – e iniciou uma amizade profunda e leal com os EUA.

Como já escrevemos em prosas anteriores, o Rei Emérito – “exilado” nos Emirados Árabes Unidos (EAU) – não está de férias, nem a relaxar, olvidando os interesses do Reino cujos interesses tanto defendeu (e defende).

 Na verdade, reiteramos: o Rei Emérito não é uma questão exclusivamente espanhola, relevando apenas para efeitos internos da política do nosso país vizinho. Antes, estamos diante de uma questão que terá inelutáveis repercussões geopolíticas: o Rei Emérito percebe, como poucos políticos e estadistas, as mudanças fundamentais que estão ocorrendo contemporaneamente. Tal como o Presidente Trump.

Para a atual Administração dos EUA, a Península Ibérica é absolutamente estratégica: o Presidente Trump e o Secretário de Estado Mike Pompeo, trabalhando de perto com várias agências governamentais e de segurança, sabem que a China Comunista imperialista joga forte na conquista política de Portugal e de Espanha.

Conquista que hoje não é feita em termos militares: atualmente, conquista significa ter o “leverage” sobre políticos e decisores nacionais, em contexto de plena guerra híbrida que vivemos.

Evoquemos o livro que já mencionámos várias vezes e que constitui o guião da atuação chinesa-comunista imperialista: “unrestricted warfare”, uma “guerra sem limites”. Guerra com preponderância de elementos não convencionais sobre elementos convencionais.

E daqui um corolário: o Presidente Trump não deixará que a tomada de poder por fanáticos irresponsáveis, conectados com os terroristas iranianos, representantes do regime narcotraficante de Maduro e apaixonados pelo dinheiro do Partido Comunista Chinês, coloquem em causa interesses estratégicos dos EUA e do mundo livre.

Por esta razão, a atual Administração dos EUA não se resigna perante o que está sucedendo na “Península Vermelha”, sobretudo (para já!) em Espanha.

Desenganem-se aqueles que enchem páginas e páginas de jornais sobre o “retraimento estratégico” ou “ o abandono do mundo pelos EUA” – se ao menos soubessem a quantidade de informação sobre a Europa (Portugal e Espanha incluídos, pelo que nos conta R.L, especialista em segurança nacional norte-americana, operacional on the ground durante anos, em cenários adversos) que já está na Resolute Desk do Presidente Trump…

Podemos aqui avançar que o Presidente Trump está muito atento ao que sucede em Espanha, não deixando de falar, por diferentes ocasiões e sempre que se justifique, com o Rei Filipe VI.

Os EUA não se conformam com a infiltração de elementos do Podemos com ligações evidentes ao Irão e à Venezuela de Maduro, e que, a troco de dinheiro, passam informações da NATO à China Comunista-Imperialista, nos serviços de informação e com acesso a matéria sensível de defesa.

E o Presidente Trump soube antecipadamente da ida do Rei Emérito para os EAU: a escolha deste país não se deveu apenas (nem principalmente) à privacidade aí garantida; objetivos geopolíticos foram tidos em devida consideração na decisão do Rei Emérito.

O Presidente Trump e o Rei Emérito, por via de intermediários (dois “Senior Officers”, já retirados, da Mossad e dois “Senior Officers”, também já não em exercício de funções oficias, da CIA, bem como outros norte-americano) têm articulado posições.

O interesse superior do Reino de Espanha, da Europa e do mundo livre assim o impõem: os negócios de Zapatero e do Podemos não passarão impunes.

Sobretudo as toupeiras e as vias informais que certos membros do Governo espanhol têm utilizado para fortalecer os inimigos da Liberdade em detrimento dos EUA e da NATO.

E do ilustre e inigualável Estado de Israel: o Acordo de Paz entre Israel e os EAU foi possível também à influência do Rei Emérito, que manteve o Presidente Trump sempre a par das suas intervenções junto de quem de direito.

Por outro lado, a Administração dos EUA tem acompanhado muito de perto, com informação decisiva do Rei Emérito Juan Carlos I, o plano de alienação de Sánchez/Pablo (aka, Pablito Tontito) de interesses relevantes de Espanha à China Comunista-Imperialista em Marrocos, incluindo – e em destaque – no Saara Ocidental. 

Não por acaso várias iniciativas militares – incluindo deslocações de unidades militares – das Forças Armadas norte-americanas têm sido realizadas sem prestação de informação prévia (nem mesmo autorizações) ao Governo espanhol. Porquê?

Porque comunicar a Sánchez é o mesmo que comunicar ao Partido Comunista Chinês ou a inimigos declarados dos EUA, assim declarados na National Defense Strategy (o que é um aviso para Portugal, no seguimento das informações de Vitoria Lao, dadas na VOZ IBÉRICA).  

Convém relembrar que o Rei Emérito Juan Carlos I normalizou e potenciou historicamente as relações com o Reino de Marrocos – e iniciou uma amizade profunda e leal com os EUA.

Não por acaso os EUA dispõem de relevantíssimas bases militares e centros de intelligence fulcrais em território espanhol. O período de grande discrição e reserva do Rei Emérito Juan Carlos nos EAU tem igualmente servido para interceder – através dos melhores serviços de intelligence do mundo, que estão “assessorando” o Rei Emérito – junto do Rei de Marrocos para acelerar o estabelecimento de uma Base Militar dos EUA no Saara Ocidental (que possa conter a expansão chinesa comunista-imperialista) e…um Acordo Histórico de Paz (Shalom!) entre Israel e Marrocos.

O Primeiro-Ministro Netanyahu está igualmente acompanhando, e intervindo com prudência e inteligência, este processo.

Uma última nota para elogiar o trabalho fantástico do Embaixador dos EUA em Espanha, Embaixador Duke Buchan III – um diplomata sem medo de defender o seu país, de lutar pelos valores da liberdade, de afirmar a decência contra a indecência.

Sem jogar com Deus e com o diabo – pelo contrário, jogando sempre com Deus e lutando contra o Diabo. Sem nunca deixar que afinidades políticas ou pessoais atrapalhem o trabalho que lhe comete (defesa dos interesses superiores do seu país).

By the way, vejam o vídeo do Presidente Trump, falando na Whirpool Corporation Manufacturing Plant, em Clyde, no grande estado do Ohio: reparem nas dezassete caixas que estão por detrás do Presidente Trump. Gerou-se uma grande discussão em volta da (alegada) bizarria das 17 grandes caixas de máquinas de lavar…

O que está dentro da caixa? Well…it’s gonna be so funny…Inclusivamente para alguns que contratam aqui uns assholes para deixar mensagens ameaçadoras subliminares (no Wikipedia e em outros sítios…).

Believe me: it’s gonna be f*cking funny! Can’t even imagine…

P.S – No momento em que finalizamos a presente prosa, recebemos a informação de que os EUA já deslocaram fragatas militares para a Base Naval da Rota.

E a DEA reforçou, discretamente, a sua presença. Mais um sinal para aqueles que achavam que poderiam humilhar os EUA sem consequências – como se vê, os EUA nunca estiveram tão presentes na Europa.

O Presidente Trump não é – definitivamente! – Obama…Thank G’d!

estevesjlemanuel@protonmail.com