Dias depois do tufão Maysak, um dos mais fortes que a região enfrentou nos últimos anos, o tufão Haishen aproxima-se do oeste do Japão, obrigando a que mais de 200 mil pessoas recebessem ordem de evacuação, fugindo para abrigos em escolas e centros comunitários apinhados. Muitas recusaram-no, optando por ir para hotéis, devido ao receio de serem infetados pela covid-19.
Centenas de voos foram cancelados e são esperadas cheias nas regiões baixas, sobretudo no delta de rios. Foram fechadas fábricas, escolas e negócios, sobretudo em Goto, uma cidade com 36 mil habitantes, na região de Nagasaki, que está diretamente na rota do ciclone.
Já a vizinha Coreia do Sul também teme o Haishen, sobretudo a nível de deslizamentos de terras. "Enormes danos são esperados, dado que é previsto que este tufão seja mais perigoso que os anteriores, que afetaram a Coreia do Sul pouco após a época das monções", explicou Park Chong-ho, chefe dos serviços florestais sul-coreanos, à agência Yonhap.