Residentes de lares e funcionários, bem como profissionais de saúde, vão ser os primeiros grupos a poder receber a vacina da gripe. A indicação foi dada esta sexta-feira na conferência de imprensa da DGS. Depois de se ter apontado para uma antecipação da campanha da vacinação este ano, a secretária-geral da Saúde e a diretora-geral da Saúde anunciaram que foi garantida a entrega antecipada de 100 mil das cerca de 2 milhões de doses encomendadas este ano, o que vai permitir iniciar a vacinação uns dias mais cedo, disse Graça Freitas, sem especificar para já a data de início da vacinação, que geralmente começa a 15 de outubro. Grupos prioritários como idosos com mais de 65 anos, doentes crónicos, profissionais de saúde e utentes dos lares, têm, como nos últimos anos direito a vacina gratuita, o que este inverno é alargado também às grávidas. A prioridade para as primeiras doses será no entanto dos lares e profissionais de saúde.
Este ano, ao contrário de anos passados, não foi publicada durante o verão uma portaria que permite que os médicos prescrevam a receita para os utentes poderem fazer a vacina a partir de 1 de julho com validade até ao final do ano, pelo que atualmente as receitas só são válidas por 30 dias, o que é visto com alguma incompreensão por médicos ouvidos pelo SOL. Não sabendo ao certo em que data haverá vacinas disponíveis nos centros de saúde e farmácias, consultas que poderiam estar a ser aproveitadas agora para fazer essa sensibilização dos doentes e garantir a prescrição para que pudessem vacinar-se mal as vacinas fiquem disponíveis não o estão a ser, pois não é certo que as vacinas estejam disponíveis no prazo de um mês.