Vitorino Silva anunciou, esta terça-feira, que será novamente candidato à Presidência da República, depois de, em 2016, ter conseguido cerca de 152 mil votos.
O antigo presidente da Junta de Freguesia de Rans, mais conhecido por Tino de Rans, diz que a sua candidatura surge para "combater os populismos e a abstenção", e que irá centrar a sua atenção na participação de idoso no ato eleitoral, que está previsto para 2021.
"Toda a gente sabe que em janeiro o frio é 'de rachar' e as eleições estão marcadas para essa altura, sendo que nessa altura podemos ter a pandemia da covid-19 e a epidemia da gripe e não podemos permitir que os idosos possam faltar ao voto por estarem enfraquecidos ou com medo", explicou à agência Lusa o pré-candidato, que defendeu que, por esse mesmo motivo, as eleições deveriam ser adiadas para a primavera.
Já participei em muitas mesas eleitorais e nas mesas dos idosos a afluência era de 80% e na dos jovens votam 150 a 200 em cada mil. Se em janeiro continuar a haver pandemia, os filhos não irão levar os pais a votar e corre-se o risco de na eleição presidencial votar apenas 20% ou 25% do eleitorado", explicou.
O pré-candidato insistiu que se as eleições ocorreram na altura em que estão previstas vão ser retirados aos idosos “um dos poucos direitos que têm e, então, será uma vergonha".
"Apelo ao primeiro-ministro, aos partidos políticos, ao Presidente da República para que intervenham, pois é a democracia que está em causa e o resultado pode sair inquinado", insistiu.