Ana Gomes fez a apresentação da sua candidatura à Presidência da República esta quinta-feira, na Casa da Imprensa. "Antes e depois do 25 de Abril, esta casa sempre acolheu quem se dá pela liberdade e democracia. Estes são os dois temas que me trazem aqui hoje”, disse, depois de dizer que era “uma honra” fazer a sua apresentação como candidata às presidenciais naquele local, e antes de se declarar como tal.
A ex-eurodeputada socialista confessou que era algo que não esperava fazer pois “durante meses e meses” esperou que fosse o partido do qual faz parte a apresentar um candidato.
“Não compreendo nem aceito a desvalorização de um acto tão significante como as eleições presidenciais”, disse, lembrando que a pessoa que ocupa o cargo para o qual se candidata não é eleita para governar, “mas a Constituição atribui-lhe um papel vital no equilíbrio do sistema político e partidário”.
A socialista garantiu que será uma candidata “sem ser refém de interesses partidários” e que vai lutar “pelos direitos dos cidadãos”, acrescentando que irá estimular a sociedade civil a escrutinar.
Ana Gomes reforçou que não seria “uma candidata contra ninguém” e que o objetivo da sua candidatura não era dividir o PS ou o país e finalizou o seu discurso de apresentação dizendo que “só com a democracia poderá haver esperança e progresso neste país”.