O Sindicato Nacional e Democrático dos Professores (SINDEP) propôs esta sexta-feira que todos os professores e trabalhadores não docentes da educação fossem abrangidos pelo plano gratuito de vacinação contra a gripe. Além disto, o comunicado propunha ainda que os docentes e não docentes estivessem incluídos no grupo prioritário de acesso à vacina para o novo coronavírus, quando estiver disponível.
O SINDEP alerta para o facto de a maioria dos especialistas considerar a escola como um dos locais de mais fácil propagação do vírus: “As medidas já decididas estipulam, por exemplo, o confinamento de uma turma, ou duas, no caso de serem detetados casos positivos de infeção. A razão é clara: quebrar a série de contactos entre os positivos e os ainda não contaminados. Faz sentido. Só que a cadeia de contactos vai continuar a existir pelos professores, que obviamente não têm apenas uma turma"
O sindicato acredita que faz sentido incluir os trabalhadores das escolas neste grupo de acesso prioritário às vacinas para que estes não “se transformem no vetor de propagação do vírus”. O SINDEP mostra-se disponível para um “diálogo construtivo” com o Ministério da Saúde a fim de fazer isto acontecer. O sindicato mostra-se ainda feliz com o regresso às aulas presenciais dado que são uma “ferramenta-chave” para educação e sociabilidade das crianças e jovens
Em Portugal, morreram 1.855 pessoas dos 62.813 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.