A Organização Mundial de Saúde (OMS) pediu, esta segunda-feira, 15 mil milhões de dólares, cerca de 13 mil milhões de euros, para ajudar a manter o plano de ter, em 2021, dois mil milhões de doses de uma vacina para a covid-19. Vacina essa que, sublinhe-se, ainda não existe.
O secretário-geral, Tedros Ghebreyesus, afirmou que é necessário "um aumento significativo dos compromissos políticos e financeiros" dos 64 países que aderiram à iniciativa Covax, que pretende uma distribuição equitativa de vacinas para a covid-19.
"15 mil milhões são imediatamente necessários", sublinhou o responsável. "Não é garantido que qualquer vacina em particular, das que estão em desenvolvimento, funcione. Quantas mais candidatas testarmos, mais hipóteses de conseguir uma que é segura e eficaz", explicou, adiantando que há "quase 200 nas fases clínica e pré-clínica de testagem".
O valor, que Tedros Ghebreyesus diz ser urgente, destina-se a fazer "acordos formais" com empresas para atingir a meta dos dois mil milhões de doses em 2021.
Para já, em contactos com indústria farmacêutica, estão asseguradas 850 milhões de doses de uma vacina, que ainda não existe.