A FIFA tem vindo a proibir o Desportivo das Aves de inscrever novos futebolistas desde 3 de agosto. As decisões foram justificadas com o facto de a SAD do clube ter em dívida o pagamento de quase 37,5 mil euros a três clubes pelos direitos de formação de dois ex-atletas.
"No processo de Bruno Xavier, o CD Aves foi condenado a pagar 7.500 euros mais juros ao Nacional AC e 10.000 euros mais juros ao Sport Recife. Em relação ao litígio sobre Andrés Cabrera, deve pagar 19.948,63 euros mais juros ao Forjadores de Campeones", adiantou o organismo regulador do futebol mundial, à agência Lusa.
Os dois jogadores, ambos médios sul-americanos, estiveram ligados ao clube até à última temporada.
Confrontada com a decisão da FIFA, a acionista do Desportivo das Aves Estrela Costa disse à agência Lusa que tentaram revogar a proibição.
"Andámos numa luta diária para levantar esta interdição. Como o despacho do Processo Especial de Revitalização suspende as nossas sanções executivas, estávamos convictos de que o conseguíssemos fazer em relação à FIFA, mas só são suspensas as sanções ocorridas após a publicação do despacho", explicou Estrela Costa.