O número de casos positivos na PSP aumentou nos últimos dias. Este sábado, segundo informações da PSP, registou-se a confirmação de 62 profissionais infetados, mais 16 do que os registados esta quinta-feira. Conforme as informações enviadas ao i, na última quinta-feira contavam-se 46 profissionais infetados – incluindo polícias e pessoal de apoio à atividade.
Este sábado, a PSP referiu também que estão 182 pessoas confinamento obrigatório e vigilância ativa. “Salienta-se que já regressaram ao serviço 267 pessoas após indicação das autoridades de saúde”, acrescentou a PSP.
Ao i, a fonte oficial da PSP garantiu esta semana que não existe “qualquer impacto a nível das esquadras, encontrando-se todas elas em pleno funcionamento”. Tal informação foi, aliás, sublinhada esta sábado, com a PSP a garantir que não existem “constrangimentos operacionais, decorrendo normalmente toda a atividade”. Na testagem, a PSP continua a contar com o INEM e com o Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa, “suporte que se tem revelado de enorme relevo para garantir a manutenção da capacidade operacional”.
No entanto, os agentes já começam a manifestar preocupação, sobretudo pela falta de efetivo na PSP, que não é uma questão recente e pode colocar em causa o funcionamento de algumas esquadras. A defender esta posição está a Organização Sindical dos Polícias (OSP/PSP): “o contágio dos elementos retira capacidade operacional, pois as esquadras que têm pouco efetivo ficam com menos devido aos contágios”. Pedro Carmo, presidente da OSP/PSP, explicou ainda que, mesmo perante o aumento do número de casos, “iniciaram-se as operações stop com teste de álcool aos condutores”, procedimento que, segundo este sindicato, não deveria ser feito, uma vez que aumenta o risco de contágio.