A Ordem dos Médicos acredita que a obrigatoriedade de ter instalada no telemóvel a “app” StayAway Covid “coloca em causa questões éticas fundamentais subjacentes à vivência de um estado democrático, ao não preservar a confidencialidade e proteção de dados pessoais, e ao interferir com liberdades fundamentais e direitos individuais, que todos queremos proteger”.
No comunicado divulgado pode ainda ler-se que o uso da aplicação só funcionaria “em complementaridade com outras medidas de controlo da pandemia” e que “não existe evidência científica robusta de que a sua utilização possa contribuir de forma significativa para diminuir a incidência da covid-19".
O comunicado vem na sequência da proposta de lei entregue pelo governo esta semana relativamente à obrigatoriedade da utilização da aplicação StayAway Covid em contexto laboral, escolar, académico.