Uma mesquita nos arredores de Paris foi encerrada depois de ter sido transmitido um vídeo a denunciar a exposição das caricaturas de Maomé, numa aula sobre liberdade de expressão, pelo professor assassinado na sexta-feira passada.
"Pedi ao autarca de Seine-Saint-Denis para encerrar a mesquita Patin", disse na segunda-feira o ministro do Interior de França, Gérald Darmanin, em entrevista na TF1.
Sublinhe-se que pelo menos 15 pessoas já foram detidas e estão a ser interrogadas sobre eventuais ligação ao jovem checheno, de 18 anos, que decapitou Samuel Paty e que acabou por ser abatido pela polícia.
O Presidente francês reagiu no próprio dia, sexta-feira, repudiando o homicídio que apelidou de ataque terrorista islâmico. Às declarações de Emmanuel Macron juntaram-se várias manifestações, este domingo, em Paris, Lyon, Toulouse, Estrasburgo, Nantes, Marselha, Lille e Bordéus.
No Parlamento Europeu também se assinalou a morte do professor com um minuto de silêncio.