Parlamento não escapou à depressão Bárbara

Por todo o país foram registadas 848 ocorrências.

Chuva intensa, vento forte, queda de árvores e inundações – a depressão Bárbara fez estragos por todo o país e nem o Parlamento escapou. Uma parte do teto junto à sala do Governo caiu, ficando o corredor que dá acesso a essa sala vedado. Segundo avançou a Rádio Renascença, a infiltração de água durante várias horas provocou a queda de parte do teto e, além deste estrago, eram visíveis os pingos de água que caíam noutras partes do palácio, obrigando mesmo à colocação de baldes para impedir que a água fosse parar ao chão.

Os efeitos desta depressão fazem-se sentir desde segunda-feira e ontem, na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, referiu que tinham sido registadas 654 ocorrências, que envolveram mais de dois mil operacionais, e garantiu que não foram registadas ocorrências “particularmente graves”. Já ao final da tarde, a Proteção Civil avançou que foram registadas 848 ocorrências entre as 00h00 e as 19h00.

Lisboa, Coimbra, Guarda e Aveiro registaram um número elevado de ocorrências, mas foi o distrito de Faro o mais afetado, com 180 registos. Queda de árvores, limpeza de vias, queda de estruturas e inundações foram os principais registos, segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

Até ao final do dia de hoje, os distritos de Lisboa, Santarém, Setúbal, Portalegre, Castelo Branco, Aveiro, Coimbra e Porto vão estar em alerta laranja, o segundo mais grave da escala, devido a vento e chuva fortes.