a Lapónia, os duendes passaram, também eles, a usar máscaras. E, de máscaras continuam à espera dos tradicionais turistas de Natal. Depois de um 2019 com números recorde para o turismo na região de Rovaniemi, no círculo ártico, na Lapónia finlandesa, conhecida como a “terra natal oficial do Pai Natal”, e numa altura em que a Europa se confina e se mune de quarentenas obrigatórias à entrada nos países, Rovaniemi aproveita as novas regras anunciadas pelo Governo finlandês que, a partir do próximo dia 23 de novembro, e mesmo a tempo do Natal, permitirão aos turistas permanecerem no país por 72 horas sem a obrigatoriedade da realização de quarentena.
“O Natal não está de todo cancelado”, diz Sanna Kärkkäinen, do Visit Rovaniemi, à CNN. “Será um ano diferente dos anos anteriores, mas estamos certos de que os viajantes que acabarem por vir irão encontrar cá um grande divertimento”. E explicou as medidas que têm vindo a ser tomadas para que seja possível chegar-se à terra do Pai Natal em segurança: “Em conjunto com os hospitais da Lapónia, criámos um modelo de viagem seguro para a covid. Há uma alargada rede de empresas de turismo e destinos aqui na Lapónia e toda a gente está envolvida. Estamos muito empenhados em operar de forma a fazer de tudo para que o turismo seja seguro”.
Além da obrigatoriedade do uso de máscaras, o Pai Natal passa agora a estar protegido por uma barreira física de acrílico. As visitas à fábrica onde trabalham os duendes passam a realizar-se em grupos mais reduzidos do que habitualmente e por esta altura, segundo a CNN, já os turistas finlandeses começaram a fazer a viagem até ao círculo ártico.
Os pacotes de programas estão também a ser reorganizados de forma a permitir que a experiência na terra do Pai Natal se torne possível em apenas 72 horas, um tempo curto para visitar a Lapónia, visto que só a viagem de Helsínquia a Rovaniemi dura 12 horas. “É uma estadia curta para a Lapónia. Normalmente as pessoas ficam por três ou quatro dias. As estadias costumavam ser mais longas [do que as agora permitidas], o que tornava as viagens mais sustentáveis”.