OMundial de MotoGP2020 fecha portas este domingo, no Autódromo Internacional do Algarve (AIA), em Portimão. OGrande Prémio de Portugal é a 14.ª e derradeira corrida da temporada, que conheceu na penúltima ronda o novo campeão, o piloto espanhol Joan Mir (Suzuki). Mir tormou-se oficialmente o sucessor do compatriota Marc Márquez na lista de campeões do Mundo da classe rainha do motociclismo no GP Valência, uma semana depois de ter arrancado a primeira vitória no Campeonato do Mundo (no GP Europa).
O espanhol, de 23 anos, acabou por ser o atleta com a temporada mais regular, num ano marcado até agora pela vitória de 9 pilotos nas 13 etapas cumpridas: além de Mir, Miguel Oliveira, Franco Morbidelli, Alex Rins, Maverick Viñales, Fabio Quartararo, Andrea Dovizioso, Brad Binder e Danilo Petrucci venceram pelo menos uma etapa da competição.
Opiloto português (Tech 3) fez história para o desporto português em agosto último, quando venceu o GP Estíria, 5.ª etapa do Campeonato do Mundo.
Em 2019, no seu ano de estreia em MotoGP, Oliveira terminou em 17.º lugar.
Atualmente em 10.º da geral (a cinco pontos do 9.º lugar, ocupado pelo japonês Takaaki Nakagami), o jovem luso está também a um pequeno passo de cumprir a sua última corrida pela Tech 3 – recorde-se que na próxima época, Oliveira vai integrar a KTM, equipa oficial do construtor austríaco.
Com a ronda derradeira a cumprir-se em casa, no regresso do MotoGP a Portugal 8 anos depois (a última corrida realizou-se no Estoril, em 2012), o luso já está a dar que falar no traçado algarvio. Nesta sexta-feira, Oliveira foi o mais rápido na primeira de duas sessões de treinos livres (1.40,122 minutos), estabelecendo ainda o tempo mais rápido feito por uma mota no AIA. Os espanhóis Maverick Viñales (Yamaha) e Aleix Espargaró (Aprilia) fizeram o segundo e terceiro melhores tempos, a 40 e 114 milésimos de Miguel Oliveira.
Além do primeiro lugar histórico alcançado no circuito de Spielberg, após dupla ultrapassagem na última curva daquela etapa, Oliveira conseguiu também terminar em quinto lugar em duas ocasiões, no GP Europa e no GP Emilia Romagna, naqueles que foram os segundos melhores resultados da época.
Somam-se ainda os quatro sexto lugares (GP Valência, GP Teruel, GP França e GP República Checa), o oitavo lugar conseguido na etapa inaugural, em Espanha, e o 11.º lugar no GP de São Marino. Miguel Oliveira não terminou três etapas devido às quedas – no GP Andaluzia, GP Áustria e GP Catalunha –, e foi ainda 16.º no GP Aragão.
O piloto luso prepara-se agora para fazer da melhor forma a dupla despedida do seu segundo ano em MotoGP e da equipa: «Os fãs podem esperar um grande espetáculo, porque esta pista é muito diferente do que vemos no resto do mundo». «Espero ter uma boa performance para os fãs terem uma razão extra para gostarem do espetáculo». disse na quinta-feira, em conferência de imprensa.