O encerramento das escolas públicas nos dias 30 de novembro e 7 de dezembro – vésperas de feriados – foi anunciado pelo primeiro-ministro António Costa, no âmbito das medidas restritivas que iriam ser tomadas nas próximas duas semanas relativamente à contenção da pandemia. Uma realidade que não se reflete no setor privado da educação. Ao i, o diretor executivo da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP) afirmou que essa “será uma escolha de cada um dos estabelecimentos”. Rodrigo Queiroz e Melo adiantou ainda que “há sempre vários colégios que optam por fazer ponte num destes dias” mas para a AEEP “é uma situação pacífica”.
Além de o Governo ter decidido suspender as atividades letivas nas vésperas de feriado, o primeiro-ministro pediu ainda às empresas privadas que suspendessem a laboração. O objetivo é que durante quatro dias consecutivos – sábado, domingo, segunda e terça – durante duas semanas exista ”um ritmo de circulação francamente diminuído”.
No entanto, os colégios privados, tal como as empresas, estão livres de escolher o que pretendem fazer. Rodrigo Queiroz e Melo afirma que “os colégios se quiserem poderão continuar a funcionar com aulas não presencias, como se fez em março”.
Além destas medidas, passa ainda a existir a proibição de circulação entre concelhos nos próximos dois fins de semana e o recolher obrigatório às 13 horas para aqueles que apresentam mais de 480 casos por 100 mil habitantes. Nos dias que antecipam os feriados, o comércio vai ter que fechar às 15 horas. O uso de máscara passa a ser obrigatório nos locais de trabalho, podendo ser realizadas vistorias, e o teletrabalho vai passar a ser fiscalizado.