A Organização Meteorológica Mundial revelou hoje que o confinamento global devido à pandemia da covid-19 não foi suficiente para travar o aumento da concentração de CO2 na atmosfera.
As emissões globais diminuíram, durante o período de confinamento mais intenso, 17 por cento. Ainda assim, a agência das Nações Unidas para a meteorologia registou em 2019 um aumento da presença do gás na atmosfera, atingindo 410 partículas por milhão.
Em 2020, o ritmo não parou, apesar do abrandamento global da atividade económica. "A descida das emissões relacionada com o confinamento representou apenas um pequeno ponto na curva de longo prazo, que devemos achatar de forma continuada", afirmou o secretário-geral da organização, Petteri Taalas.
A concentração de dióxido de carbono na atmosfera irá aumentar, afirma a agência, a um ritmo "ligeiramente menor", não ultrapassando as diferenças de ano para ano no ciclo de carbono.