Existem 110 casos ativos do novo coronavírus entre reclusos, trabalhadores do quadro da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais e pessoal de empresas externas ligadas às prisões, de acordo com um comunicado da instituição, citado pela Lusa.
Dos infetados, 37 são reclusos entre um universo de 11.315 detidos. Do total de infetados desde o início da pandemia, 458 reclusos já recuperaram da doença.
Quanto aos trabalhadores do quadro da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, 65 estão infetados com o novo coronavírus. Oito colaboradores de empresas externas ligadas aos estabelecimentos prisionais também estão infetadas com a doença. 197 já não venceram a covid-19.
Quanto aos jovens internados em Centros Educativos, não há casos ativos atualmente. No total, quatro pessoas que estão nestes centros foram infetadas mas todas já recuperaram.
Na nota, a DGRSP diz que a situação no Estabelecimento Prisional de Lisboa (EPL) foi retomada a normalidade, e que existem atualmente sete reclusos e um trabalhador a aguardar resultados do teste de despiste ao novo vírus. Também no Estabelecimento Prisional de Tires há três reclusas a aguardar o resultado do teste e no Estabelecimento Prisional de Faro existem "somente dois reclusos a aguardar por nova avaliação tendo em vista a obtenção de alta clínica, tendo a vida voltado à normalidade".
Mais a norte, no Estabelecimento Prisional de Izeda, em Bragança, existem 10 reclusos a aguardar o resultado do teste e 11 trabalhadores infetados. No Estabelecimento Prisional de Guimarães (EPG), as 26 pessoas infetadas com covid-19 já tiveram alta clínica.
No Estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo há 16 reclusas e quatro trabalhadores infetados. "As reclusas, embora assintomáticas, estão internadas no espaço especificamente destinado a receber casos covid-19 que se encontrava criado nos serviços clínicos deste estabelecimento prisional", mencionam na nota.
A DGRSP sublinha ainda no comunicado o compromisso de continuar" a desenvolver o trabalho de prevenção, de ação imediata quando surgem casos positivos e de acompanhamento clínico que permitiu a resolução favorável dos casos registados nos Estabelecimentos Prisionais de Tires, de Lisboa, Izeda, Guimarães e de Faro".