Foi oferecida aos cidadãos estrangeiros que fiquem alojados nas instalações do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) do aeroporto de Lisboa um botão de pânico nos respetivos quartos. A medida surge no novo regulamento do Espaço Equiparado a Centro de Instalação Temporária (EECIT), que foi aprovado em julho por Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna, e distribuído no dia 26 de novembro. "Por forma à salvaguarda do cidadão instalado, os quartos individuais encontram-se apetrechados com botão de pânico que sempre que ativado, obriga ao seu registo em relatório, com indicação de hora e motivo que determinou a sua motivação e comunicação da mesma ao responsável da EECIT", refere o novo documento. Esta mania de adoptar uma forma de “penso rápido” que na verdade nem para penso serve, é de facto vergonhosa! Ora bem, então se um cidadão for espancado, lá vamos nós com a velha história do para que serviu o botão de pânico? Ainda mais piada tem quando em 2019 eram distribuídos 5 botões de pânico por dia às vítimas de violência doméstica. Já eram abusadas, já estavam em desvantagem, e o que é que lhes oferecem, o botão de pânico. É de facto de ouro este botão, para alguém, por aí, neste país mas não para os cidadãos estrangeiros e muito menos para as vítimas de violência doméstica! Se não fosse tão triste, tinha quase piada tentarem estender o negócio às duas vertentes, só que não! “O presidente da Associação de Ucranianos em Portugal diz que os imigrantes deviam ter acesso a um telefonema para o cônsul ou para um familiar, em vez da existência de um botão de pânico.
Pavlo Sadoka considera que a existência de um botão de emergência é insuficiente para evitar situações como a que provocaram a morte de um cidadão ucraniano.” Porque será? Como já disse vezes e vezes sem conta, este dito botão não serve para prevenir nada, a não ser para dar continuidade à moeda de ouro de alguém. E não só, cria uma falsa sensação de segurança, que quem agarra nele pensa que se salva: mas ao invés disso, morre, a tentar salvar-se, seja de que agressores forem!