Bruno Fialho, líder do Partido Democrático Republicano (PDR), anunciou, este sábado, que decidiu não concorrer às eleições presidenciais de 24 de janeiro de 2021, devido ao momento que o país atravessa.
Em comunicado, Bruno Fialho refere que, apesar de ter recolhido as 7.500 assinaturas necessárias para oficializar a candidatura junto do Tribunal Constitucional, recusa gastar "alguns milhares de euros no circo mediático que serão as próximas eleições".
"O momento que o país atravessa e a situação financeira na qual a maioria dos portugueses se encontra não se compadece com a participação numa eleição que, em particular nesta, iria essencialmente servir para promover a sua imagem", lê-se.
"Despender alguns milhares de euros no circo mediático que serão as próximas eleições, principalmente devido às condicionantes que serão impostas, e numa altura em que os portugueses estão a lutar contra uma pandemia, ao que se juntam as consequências económicas e sociais que ela já provocou, continuar com a candidatura seria deixar de poder olhar-me ao espelho para o resto da minha vida.”, afirma o dirigente do PDR.
Bruno Fialho destaca ainda que não possui a motivação necessária para andar "de localidade em localidade a passear pelas ruas a fazer campanha, quando os portugueses estão confinados e muitos negócios proibidos de abrir portas".
De realçar que Bruno Fialho, de 45 anos, anunciou a 27 de julho a intenção de se candidatar nas eleições presidenciais.
Com esta desistência são oito os pré-candidatos a Belém – a ex-eurodeputada do PS Ana Gomes, o deputado do Chega André Ventura, o eurodeputado do PCP João Ferreira, o atual Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, a deputada ao Parlamento Europeu do BE Marisa Matias, o empresário Paulo Alves, o dirigente da Iniciativa Liberal Tiago Mayan e Vitorino Silva, ex-presidente da Junta de Freguesia de Rans.