O diretor nacional da PSP, Magina da Silva, elogiou este domingo os “excelentes profissionais” dos Serviços de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e criticou a forma como têm sido “tratados” na “praça pública” nos últimos tempos, falando sobre a sua eventual extinção após dias de polémica em torno da morte de um cidadão ucraniano nas instalações do SEF no aeroporto de Lisboa, em março.
“Segundo o que tem sido anunciado e trabalhado com o Ministério da Administração Interna (MAI), passará não diria pela absorção do SEF pela PSP, mas a fusão entre a PSP e o SEF. Propus que, como visão desta reestruturação, a PSP é extinta, o SEF é extinto e surge uma Polícia Nacional, como aliás acontece em Espanha, em França e em Itália”, disse o superintendente chefe, no Palácio de Belém, depois de uma reunião com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que teve a duração de cerca de meia hora.
Além disso, Magina da Silva deixou ainda uma mensagem aos elementos do SEF, dizendo que “irão ser bem tratados”.
A morte do ucraniano Ihor Homenyuk, recorde-se, levou à acusação de três inspetores do SEF por homicídio qualificado. Na quarta-feira, 9 de dezembro, a diretora do SEF, Cristina Gatões, demitiu-se do cargo, tendo o MAI avançado com uma reestruturação do SEF.