O nome da marca é como o algodão: não engana. A CHULÉ, lançada em dezembro de 2019, foi criada por três amigos que quiseram «mostrar o que de melhor há em Portugal, através de um acessório que, cada vez mais, prima pela originalidade». Gonçalo Nascimento, de 28 anos, e os irmãos, Miguel e João Alemão, de 26 e 25 anos, são os três sócios por detrás do projeto, que desde o início se guiou pelo lema «as meias são as novas gravatas». Miguel e Gonçalo são formados em Gestão pelas universidades Católica e Nova – e ambos com mestrado na área de gestão empresarial; enquanto João é formado em engenharia mecânica no Instituto Superior Técnico: «Somos equipa multidisciplinada». Depois de já ter passado pelas áreas de vendas e comercial nas indústrias de fast-moving consumer goods (FMCG) e retalho alimentar, Miguel está «focado na expansão e desenvolvimento da marca». Além da CHULÉ, Gonçalo encontra-se na área de FMCG, contando já com quatro anos de experiência numa prestigiada multinacional; ao passo que João, também após conclusão do seu mestrado, entrou no mercado de trabalho na área de transformação digital de um grande grupo empresarial do setor energético. Acreditam que a CHULÉ não é apenas uma marca, mas um conceito que «ganhou forma quando, para além de trazer cor e diversão a quem veste um par de meias CHULÉ, nos associámos a um tema cada vez mais relevante nos dias de hoje: Sustentabilidade». «Todas as nossas meias são fabricadas com algodão orgânico certificado e as nossas embalagens são amigas do ambiente, contribuindo desta forma para um crescimento sustentável da marca», esclarecem. A CHULÉ aposta na produção nacional, «desde a definição de cada elemento até à produção de cada meia, sendo todos os pares de meias pensados, desenhados e fabricados em Portugal».
Os Tugas
A primeira coleção volta a definir bem o modelo da marca: ‘Os Tugas’ conta já com 10 modelos distintos e são fáceis de identificar «tal como qualquer ‘tuga’». Pastel de nata, calçada portuguesa, galo de Barcelos ou o mítico elétrico 28 são alguns exemplos que provam o ADN 100% português da marca. A CHULÉ desenvolveu também dois modelos a pensar na época natalícia «e com um material que permite manter os pés quentes mesmo nas noites mais frias». Em parceria com o Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), criou ainda dois modelos de meias exclusivas que podem ser adquiridas unicamente nas lojas do MAAT e do Museu da Eletricidade, cujo design é alusivo aos mais de 15 mil azulejos que revestem o edifício. Gonçalo, Miguel e João preparam-se para lançar a próxima coleção no primeiro trimestre de 2021 e adivinham-se novos modelos únicos, desta vez com o tema a recair sobre regiões específicas do país: «O foco passará agora pelo alargamento dos nossos modelos e coleções, bem como no desenvolvimento de novas parcerias, sendo que a internacionalização também terá um papel importante no futuro da marca».
Criada como uma marca online, as CHULÉ podem ser compradas através do site (www.chule.pt), com a coleção ‘Os Tugas’ já presente nalgumas lojas físicas, espalhadas por vários pontos do país.
«O nosso público alvo é quem procura um produto sustentável e diferenciador. É um consumidor informado que privilegia a alta qualidade e a atenção ao detalhe, aliado a um design único e divertido», asseguram. «Mais do que alguém que procura um simples par de meias, o cliente CHULÉ acredita em conceitos inovadores que defendam causas sociais e ambientais». Neste Natal, a CHULÉ associou-se à SOUMA criando uma caixa solidária: «por cada caixa vendida, uma refeição é doada para aqueles que mais necessitam».l