A Guarda Nacional Republicana não tem meios suficientes para acabar com uma festa de casamento com mais de 50 convidados que já acontece há vários dias no bairro da Horta das Furnas, em Alter do Chão, onde o contágio é de risco extremo. Acontece que esta força de segurança só dispõe de dois militares de serviço.
Em declarações à TSF, o coordenador na região sul da Associação de Profissionais da Guarda (APG) afirmou que, apesar das queixas dos moradores do bairro da Horta das Furnas, “a patrulha, quando lá chegou, foi rodeada por alguns indivíduos da referida comunidade” e o carro da patrulha policial foi pontapeado e foi arremessado “um cigarro acesso para dentro da viatura”.
António Barreira adiantou ainda que “um posto que tem dois homens de serviço poderá também ter de assegurar outro concelho vizinho. Chega a haver, muitas das vezes, situações em que se está a tomar conta, durante um período de oito horas, de três concelhos”. Posto isto, a APG considera que a falta de militares em Portalegre coloca em risco a população e o cumprimento da lei e exige. Desta forma, a associação já exigiu os meios necessários para atuar eficazmente no terreno ao Ministério da Administração Interna e mobilizou igualmente o apoio da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo para que comunique ao governo e a Eduardo Cabrita a falta de meios do Comando de Portalegre.