“Considerando a própria história e essência desta tradição popular, que neste contexto traduz-se pela completa e absoluta falta de resposta do Ministro da Tutela às reivindicações dos profissionais da Guarda, que têm sido insistentemente apresentadas por esta Associação, fará todo o sentido que, em forma de protesto, uma delegação desta estrutura vá cantar as janeiras à porta do MAI, na expectativa de que, finalmente, o Sr. Ministro nos oiça”, lê-se na nota divulgada à imprensa pela Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR).
O protesto vai ser amanhã, nesta quarta-feira, às 11h00, em frente da porta do Ministério da Administração Interna. Esta manifestação nasce depois de vários pedidos que os profissionais da GNR já fizeram para que sejam “retomadas com urgência as negociações interrompidas no primeiro trimestre de 2020 e que sejam inclusos na agenda pontos fundamentais, como a revisão do Sistema Remuneratório da GNR, a negociação do subsídio risco aprovado em sede parlamentar, a classificação da profissão como sendo de desgaste rápido, a revisão do Regulamento de Disciplina”, apontou a APG/GNR.
Na nota, a APG/GNR considera que o Ministério da Administração Interna trata os profissionais da GNR com “indiferença”, apesar do seu “papel central no combate à pandemia”, utilizando esta força de segurança como “argumento para suspender o diálogo”, sem reconhecer os seus direitos ou também “para dignificar as funções que exercem e que hoje comportam um risco ainda maior”.