Um homem foi detido, esta segunda-feira, por ser suspeito de crimes contra animais de companhia, depois de estrangular o seu cão até à morte. O norte-americano foi apanhado a puxar o animal, já morto, pela rua, porque queria que este desse “um último passeio".
Segundo a imprensa internacional, o suspeito, William Rose, de 40 anos, foi detido esta semana, mas os factos remontam a agosto do ano passado.
Os vizinhos do homem decidiram alertar as autoridades depois de verem o suspeito puxar o cão, que aparentava estar morto, pela rua. Questionado pelos vizinhos, Rose disse que queria passear o cão uma “última vez”. Segundo os relatos das testemunhas, o animal tinha um arame à volta do pescoço.
Quando as autoridades chegaram ao local, no estado norte-americano do Texas, Rose alegou que o cão morreu devido a uma depressão. Contudo, foram encontradas ligaduras à volta do pescoço do animal e, um mês depois, a necropsia concluiu que o cão tinha sido estrangulado até à morte.
Mais tarde, em setembro, quando o suspeito já estava na prisão por outro crime, fez um relato diferente do sucedido à polícia, descartando a depressão. O homem referiu que como não tinha uma trela, tinha levado o cão a passear pela coleira, durante uma caminhada de 20 minutos. Contudo, deixou o cão no seu apartamento depois do passeio e só percebeu que este estava morto quando regressou.
O homem alega que queria levar o cão a passear uma última vez “antes de o deitar no lixo”.
William Rose encontra-se preso sob uma fiança de 25 mil dólares, mais de 20 mil euros.