por Luís Jacques
Engenheiro civil
Começou com o debate mais difícil com o Prof. Marcelo e ainda com pouca experiência televisiva, mas esteve muito bem ao confrontá-lo com as críticas que o eleitorado do centro-direita lhe fez durante o mandato de Presidente da República. Em vez de responder às críticas optou por atacar as ideias liberais apresentadas por Tiago Mayan. Esteve sempre na defensiva a tentar contrariar as críticas.
O Presidente Marcelo continua a insistir no mandato único do Procurador-Geral da República e do Presidente do Tribunal de Contas quando a constituição não o refere, pelo que, não corresponde à verdade.
O segundo debate foi com André Ventura e ganhou destacado o debate ao mostrar o que separa a Iniciativa Liberal de algumas posições radicais defendidas por André Ventura.
Nos três debates com a esquerda e a extrema-esquerda (Ana Gomes, Marisa Matias e João Ferreira) derrubou os preconceitos relativos aos liberais e falou de assuntos que são tabus nas televisões portuguesas. Mostrou que as políticas socialistas dos últimos 25 anos e mais concretamente dos governos da geringonça agravaram as desigualdades sociais, a igualdade de oportunidades, o acesso universal à saúde, à educação e é responsável por não ter havido crescimento, nos últimos 20 anos, por salários baixos e de ter a carga fiscal em máximos históricos.
A esquerda e a extrema-esquerda sempre conseguiram condicionar a comunicação social, demonizando os conceitos liberais, através de campanhas de desinformação dos partidos da geringonça e dos comentários dos seus militantes e amigos que escrevem, nos jornais e nas redes sociais, bem como, os que falam na televisão e na rádio.
Os ataques que a esquerda e a extrema-esquerda fizeram a André Ventura viraram-se contra eles, pois os argumentos que usaram foram utilizados por André Ventura para os desmascarar, pois como já tenho referido os extremos tocam-se e votam juntos no Parlamento Europeu contra os partidos moderados que defendem a democracia liberal.
Ao defenderem a ilegalização do Chega e quererem barrar o "fascismo", os partidos que apoiam a geringonça e a generalidade da comunicação social, ainda não perceberam que a democracia é o melhor regime de todos, pois até permite que os seus inimigos tenham os mesmos direitos do que os seus defensores.