Mesmo durante a pandemia, os portugueses não deixaram a procura de casa para depois. Mas quais serão as habitações a que os portugueses dão preferência? O mais recente estudo do Idealista – que analisa tipologias, áreas e preços em todo o país – garante que as moradias estão no topo das preferências para quem quer comprar. Por outro lado, quem quer arrendar, dá prioridade aos apartamentos.
Segundo o Idealista, em termos gerais, a procura por moradias é maior do que por apartamentos. Lisboa, Porto, Faro, Aveiro, Braga e ainda os distritos de Lisboa, Porto e Setúbal são os locais onde os compradores mostram maior preferência por apartamentos. Com a exceção de Braga – onde a maioria dos anúncios dão de tipologia T3 – a esmagadora maioria dos anúncios são de tipologia T2. Já no que diz respeito às restantes zonas do país, o imóvel mais procurado são as moradias.
É no Funchal que os compradores mostram preferência por moradias de maior área (254 metros quadrados), seguindo-se as cidades de Vila Real (250 metros quadrados), Viseu (243 metros quadrados), Leiria (241 metros quadrados), Coimbra (230 metros quadrados), Aveiro (229 metros quadrados), Viana do Castelo (228 metros quadrados) e o distrito de Faro (220 metros quadrados).
E preços? O estudo refere que é no distrito de Beja que os interessados estão dispostos a pagar os valores mais altos, mais concretamente por moradias com preços máximos a atingir os 2393 euros com área mínima de 132 metros quadrados.
Segue-se a cidade e o distrito de Lisboa, com a procura concentrada em apartamentos de tipologia T2 com áreas mínimas de 82 metros quadrados e 85 metros quadrados correspondente a valores máximos de 1312 euros e 1286 euros respetivamente. Estas são as zonas onde os utilizadores estão dispostos a pagar valores de rendas mensais acima dos 1000 euros, diz o Idealista.
Do lado contrário, a zona onde os interessados preferem pagar menos de renda mensal é Portalegre, cidade onde a preferência é pagar um máximo de 299 euros por mês para apartamentos T1 com área mínima de 61 metros quadrados. Segue-se a cidade de Guarda, com valores máximos pretendidos de 330 euros por mês para apartamentos de tipologia T2 com áreas mínimas de 81 metros quadrados. Destaque ainda para Bragança onde os compradores preferem pagar até um máximo de 363 euros por mês por apartamentos de tipologia T2 com um mínimo de 91 metros quadrados.
No que diz respeito ao arrendamento, o Idealista refere que a procura por apartamentos é maior que para moradias. A maioria dos anúncios de apartamentos visitados é de tipologia T2, seguindo-se as tipologias T1 e T3. Os dados revelam que a preferência por moradias é maior na cidade e no distrito de Beja, nos distritos de Évora, Portalegre e Guarda e na cidade de Vila Real.