Presidente do Banco de Fomento sem experiência na banca

A escolha de Beatriz Freitas está longe de gerar consenso, uma vez que não tem experiência profissional no sistema financeiro.

Beatriz Freitas está nomeada para presidente executiva (CEO) do Banco Português de Fomento (BPF). No entanto, o nome vai ter de passar ainda pelo crivo do Banco do Portugal (BdP) e, em última análise, pela Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP), caso o Executivo ache que é necessário. 

Ao que o Nascer do SOL apurou, esta escolha está longe de gerar consenso, uma vez que Beatriz Freitas não tem experiência profissional no sistema financeiro. Foi, até novembro, adjunta de Caldeira Cabral, ex-ministro da Economia, adjunta do ex-secretário de Estado do Orçamento Luís Morais Sarmento e também adjunta do ex-secretário de Estado do Tesouro e Finanças Costa Pina.

No seu currículo constam igualmente participações em missões do FMI à Grécia e a Cabo Verde. De acordo com o decreto-lei de criação do BPF, a instituição irá ter entre sete e 11 membros no conselho de administração. «Além dos três membros que integram a comissão de auditoria, o conselho de administração é composto por administradores executivos e por um a três administradores não executivos», pode ler-se no documento.