A Galp registou uma quebra de 24% na venda de produtos petrolíferos no retalho para 1,5 milhões de toneladas no quarto trimestre de 2020 face ao mesmo período de 2019. Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa anunciou ainda que incluindo as vendas grossistas e retalhistas, as vendas de produtos petrolíferos caíram 13% neste período para as 3,7 milhões de toneladas.
As quebras foram registadas ainda nas vendas de gás natural, que recuaram 24% para 5,9 milhões de toneladas mas, do lado contrário, as vendas de eletricidade registaram uma subida de 9%.
No que diz respeito à refinação, as matérias-primas refinadas caíram 11%, o que, segundo a Galp, já reflete "o abrandamento operacional em Matosinhos". A margem de refinação sofreu uma quebra homóloga de 53%.
Na nota, a Galp diz que os volumes na área comercial foram afetados "pelo contexto económico adverso, derivado das circunstâncias pandémicas".
O documento diz ainda que no final do quarto trimestre de 2020 a dívida líquida da Galp situava-se nos 2,1 mil milhões. No entanto, a empresa diz que o valor seria de 1,7 mil milhões de euros se for considerada a venda da participação de 75% que a Galp tinha na Galp Gás Natural Distribuição (CGND), negócio que será concluído nos primeiros três meses deste ano.