As montras que recheiam os olhares dos que visitam o Red Light Distict, em Amesterdão, estão possivelmente muito próximas de encerrar e abrir numa área mais periférica da capital holandesa.
A proposta apresentada pela presidente da Câmara Municipal da ciadade, Femke Halsema, para fechar uma quantidade significativa de estabelecimentos instaladas no famoso bairro De Wallen foi apoiada por um grande grupo de partidos políticos numa assembleia municipal, destaca o The Guardian.
Segundo o jornal inglês, a proposta quer mover o negócio da prostituição para fora do centro de Amesterdão, para uma área construída a propósito para esta atividade, porém, ainda está por determinar a localização.
Os partidos CDA – democratas-cristãos – e o ChristenUnie – união cristã – já pedem há muito tempo que se fechem os estabelecimentos do Red Light District e agora são apoiados pelo Partido Popular para a Liberdade e Democracia, assim como pelo Partido Trabalhista e dos Verdes.
“Trata-se de uma reconfiguração de Amesterdão como uma cidade turística. Os turistas podem desfrutar da beleza e da liberdade da cidade, mas não a qualquer custo ”, sublinha Dennis Boutkan, do Partido Trabalhista Holandês, citado pelo The Guardian.
Já a presidente da câmara assume que as montras deveriam ser encerradas, porque as prostitutas têm vindo a tornar-se numa maior atração turística, atraindo casos de abusos e potenciais boatos, de modo a tentar alterar o tipo de turista atraído pela capital holandesa.
Além desta medida, existe uma segunda proposta para proibir os turistas de comprar cannabis nos cafés de Amesterdão, porém ainda está a lutar para ganhar apoios.
“Temo um crescimento no uso de drogas não saudáveis entre os visitantes e o impacto do comércio de rua nos nossos jovens”, admitiu Alexander Hammelburg, deputado do partido liberal D66.