Os médicos que exercem na região de Lisboa e Vale do Tejo estão "em desespero" com a falta de equipamentos, especialmente, impressoras e tinteiros, evidenciada pela pandemia.
"Dia após dia. Semana após semana. Mês após mês. A paciência esgota-se. As impressoras avariam, não são reparadas e não são substituídas. Médicos desesperam e doentes esperam", começou por escrever o Sindicato Independente dos Médicos no seu site oficial, adiantando que "um tinteiro de impressão, também não providenciados a contento das necessidades, é levado de mão em mão, de gabinete médico em gabinete médico e mergulhado numa impressora que ainda funciona, permitindo imprimir a prescrição de um exame complementar de diagnóstico não desmaterializado, de um certificado de incapacidade temporária para o trabalho (vulgo 'baixa'), de uma prescrição de fisioterapia. Sim, porque muita coisa ainda tem de ser impressa e assinada de modo manuscrito".
"Os alertas e apelos à ARS Lisboa e Vale do Tejo, sucedem-se. Ouvidos de mercador… Os médicos em desespero equacionam uma de duas medidas: criar um 'crowdfunding' que permita amealhar uns euros para comprar impressoras e tinteiros ou fazer um apelo à Srª Merkel para nos mandar umas impressoras (desde que não sejam alocadas a algum hospital privado)", é possível ler.