O Estádio do Jamor está interdito até dia 18 de fevereiro, devido às más condições do relvado. Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, mostrou-se revoltado com a interdição, alegando que será uma forma de deixar o relvado “um brinquinho para receber o clube querido”, referindo-se à partida entre Belenenses SAD e SL Benfica, a decorrer no dia 7 de março.
“Nas últimas semanas, o relvado do Jamor teve jogos do Belenenses SAD, de râguebi e dos sub-23 do Estoril, antes de receber o FC Porto, mas vai estar um brinquinho quando lá for o Benfica. É obrigação da Liga tratar todos os clubes por igual, isto é de propósito, é manter os clubes presos para os poder controlar, mas a nós ninguém sufoca. É uma vergonha fazer jogos de râguebi naquele relvado, que degradaram e arrancaram a relva, para agora ir lá o clube querido. A desfaçatez continua, é uma pouca vergonha. Esta vistoria cirúrgica e oportuna serviu para termos um relvado viçoso quando lá for o Benfica, e um relvado degradado quando lá foi o FC Porto”, referiu em declarações ao Porto Canal.
“O relvado estava em muito mau estado, mas mesmo assim estava validado por uma vistoria da Liga na semana anterior. De quem é a responsabilidade disto? Do IPDJ, o Estado, que é o dono do Jamor. Entretanto, hoje [terça-feira] houve uma vistoria da Liga que disse que estava interditado o relvado. Vou explicar as consequências: o Belenenses-Nacional será em Mafra, a 20 de fevereiro. O relvado vai ser poupado, não vai haver râguebi nem sub-23 e vai estar um brinquinho para a jornada seguinte poder regressar ao Jamor, a 7 de março. Para receber? O Benfica, coincidência brutal”, concluiu ainda.