Após o empate a uma bola com o SC Braga, na primeira mão das meias finais da Taça de Portugal, que acabou com duas expulsões azuis e brancas, os ‘dragões’ insurgiram-se contra as decisões do árbitro Luís Godinho.
“Desta vez, à segunda vez na Pedreira, não bastou uma expulsão para impedir o FC Porto de ganhar. Desta vez, foi preciso duas para o Braga poder empatar (1-1). E fê-lo 12 minutos para lá dos 90, num jogo – o da primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal – que os Dragões disputaram em inferioridade numérica durante mais de meia hora, depois de uma expulsão absurda de Luis Díaz, severamente penalizado pela lesão grave e fortuita de David Carmo num lance em que não cometeu qualquer falta”, pode ler-se na publicação.
Mas o FC Porto não ficou por aí, acusando Luís Godinho e Hugo Miguel de “brincarem” com o futebol. "Porque Luís Godinho e Hugo Miguel brincaram com o futebol, Mehdi Taremi, o avançado iraniano que é capa da mais recente edição da Dragões e marcou o quinto golo em cinco jogos da Taça de Portugal na execução perfeita de um chapéu sobre Matheus, ficou forçosamente para o fim, afastado dos holofotes pelos disparates de arbitragem que atenuaram o desconforto do Braga para o reencontro no Dragão, por ocasião da segunda mão", dispararam ainda os ‘dragões’.
Os azuis e brancos foram ainda mais longe e recorreram a jogos anteriores, nomeadamente à partida frente ao Belenenses SAD, que viu um polémico lance entre o guarda-redes Kritsyuk e Nanu. "A expulsão de Luis Díaz, que deixou o relvado num pranto, ajudou-nos a perceber ainda que, ao contrário do que aconteceu no Jamor, quando Kritsyuk cometeu falta dentro da área sobre Nanu (num choque que também conduziu o jogador do FC Porto ao hospital), lances do género não justificam juízo de intenções ou não exigem critério, porque em Oeiras não houve expulsão. Nem penálti”, questionaram.
O presidente do FC Porto foi o único que compareceu na sala de imprensa após o jogo, deixando duras palavras. “Basta, nós queremos paz no futebol, mas não nos provoquem mais. Basta. Não temos Secretário de Estado do Desporto, não posso apelar ao governo, porque morreu, anda morto, desertou, não vale a pena fazer apelo ao que não existe. Deixo aqui um aviso, basta. Basta e ninguém nos vai vergar”, disparou Pinto da Costa.